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Resumo:Em novo estudo de defesa à reforma da Previdência publicado nesta quinta-feira, o ministério da Economia avalia que uma aprovação do texto enviado ao Congresso reduziria a desigualdade de renda no país. O reforço na imp
BRASÍLIA (Reuters) - Em novo estudo de defesa à reforma da Previdência publicado nesta quinta-feira, o ministério da Economia avalia que uma aprovação do texto enviado ao Congresso reduziria a desigualdade de renda no país.
O reforço na importância da reforma vem num momento em que parlamentares têm reclamado da falta de articulação do governo com o Legislativo.
Segundo o documento divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a renda dos 10 por cento mais pobres da população deve crescer em média 3,48 por cento, entre 2019 e 2023, com a aprovação da proposta de emenda a constituição (PEC) da Previdência. Sem a aprovação, haveria queda de 0,54 por cento nas mesmas condições.
Por outro lado, os 10 por cento mais ricos teriam ganho médio de 2,63 por cento de renda, no mesmo período. Dessa forma, o ministério defende que haveria uma convergência, no longo prazo, para uma maior igualdade entre os brasileiros.
“A Nova Previdência traz ganhos a todos os brasileiros, mas favorece, particularmente, aqueles com renda mais baixa, cuja renda média terá maior aumento”, conforme o texto publicado nesta quinta-feira.
O estudo ainda afirma que a nova Previdência criará um cenário favorável para uma melhora geral da economia, com geração de mais empregos formais e estímulo a investimentos.
No mês anterior, a mesma secretaria publicou outro estudo no qual relacionou a reforma previdenciária com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A publicação apontava que, sem a reforma da Previdência, o PIB per capta cairá ainda mais, depois de um desempenho já considerado dramático na atual década.
O Ministério da Economia sai mais uma vez em defesa da reforma, vista como prioridade pelo governo para o equilíbrio das contas públicas, um dia após a recepção conturbada do projeto que altera regras de Previdência das Forças Armadas.
Mais cedo nesta quinta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados cancelou audiência na qual seria anunciado o nome do relator da reforma da Previdência. O motivo teria sido justamente para que o Ministério da Economia dê mais esclarecimentos sobre a proposta para militares.
O governo tem enfrentado dificuldades na articulação com o Congresso para aprovação do projeto, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fazendo duras críticas a posturas de ministros na véspera.
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