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Resumo:O Equador se reserva o direito de realizar uma investigação sobre Julian Assange, fundador do Wikileaks, por supostamente vazar informações sobre a vida pessoal do presidente Lenín Moreno, disse o ministro das Relações Exteriores
QUITO (Reuters) - O Equador se reserva o direito de realizar uma investigação sobre Julian Assange, fundador do Wikileaks, por supostamente vazar informações sobre a vida pessoal do presidente Lenín Moreno, disse o ministro das Relações Exteriores nesta segunda-feira.
Assange, que é cidadão equatoriano, mora na embaixada do país em Londres há quase sete anos. Moreno afirma que ele violou os termos de seu asilo, mas que o Equador não tem planos iminentes de expulsá-lo da embaixada.
Na semana passada, o governo equatoriano disse ao relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o direito à privacidade que o Wikileaks pode estar envolvido na publicação de comunicações e fotos de Moreno e sua família em rede sociais.
“O Equador se reserva o direito de realizar investigações”, disse o chanceler, José Valencia, aos repórteres. “O Estado tem capacidade para conceder e revisar este asilo diplomático; portanto podemos realizar algumas investigações”.
“Temos relatos de que ele possivelmente tem acesso (à internet). Isto especificamente determina as investigações que levaremos adiante”, disse ele.
O inquérito será independente daquele realizado pelo relator especial da ONU, que deve visitar Assange em Londres em 25 de abril, segundo Valencia.
Assange diz que o Equador quer encerrar seu asilo, que teve início em 2012, implicando-o e ao Wikileaks em acusações de corrupção feitas contra Moreno e sua família que foram compartilhadas em rede sociais.
Assange se refugiou na embaixada para evitar ser extraditado à Suécia, cujas autoridades queriam interrogá-lo devido a uma investigação de agressão sexual.
Mais tarde a investigação foi encerrada, mas Assange teme ser extraditado e acusado nos Estados Unidos, onde procuradores federais estão investigando o WikiLeaks.
No ano passado, o Equador estabeleceu novas regras para a permanência de Assange na representação, exigindo que ele pague suas contas médicas e limpe a sujeita de seu gato. Ele contestou as regras em um tribunal local e um internacional, argumentando que elas violam seus direitos humanos. As duas cortes arbitraram contra ele.
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