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Resumo:A primeira-ministra britânica, Theresa May, levará o seu acordo sobre o Brexit, já derrotado três vezes pelo Parlamento, para que ele seja reavaliado pelos parlamentares na primeir
Por Guy Faulconbridge e Elizabeth Piper
LONDRES (Reuters) - A primeira-ministra britânica, Theresa May, levará o seu acordo sobre o Brexit, já derrotado três vezes pelo Parlamento, para que ele seja reavaliado pelos parlamentares na primeira semana de junho, informou um porta-voz da premiê nesta terça-feira.
Os detalhes do cronograma legislativo foram publicados depois que May se encontrou com o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, para discutir o impasse das negociações entre partidos, que já duram sete semanas, sobre a retirada do país da União Europeia.
Na reunião, May deixou clara a “determinação do governo para concluir as negociações e cumprir o resultado do referendo, deixando a UE”, disse o porta-voz de May.
A semana do dia 3 de junho coincide com uma visita de Estado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Reino Unido.
No entanto, na conversa com May, Corbyn expressou sua preocupação sobre a capacidade dela em conseguir qualquer tipo de concessão no acordo, segundo informou um porta-voz do Partido Trabalhista.
“Ele levantou dúvidas especialmente sobre a credibilidade dos compromissos do governo, por conta de declarações de parlamentares conservadores e de ministros do governo que buscam substituir a atual primeira-ministra”, disse o porta-voz, acrescentando que não havia a necessidade de “novas mudanças do governo”.
May, que garantiu a liderança do Partido Conservador e o cargo de primeira-ministra em meio ao caos que seguiu a decisão dos britânicos de deixar a União Europeia, prometeu renunciar o cargo se os parlamentares aprovarem o acordo que ela alcançou com as autoridades europeias em Bruxelas.
A primeira-ministra, entretanto, já sofreu derrotas pesadas nas três tentativas de tentar aprovar o acordo no Parlamento, e alguns legisladores de seu partido querem que ela estabeleça uma data de saída.
Mais cedo nesta terça-feira, o governo britânico declarou que era “imperativo” confirmar a saída do Reino Unido da União Europeia antes do recesso de verão, estabelecendo o prazo mais claro até agora para o até então conflituoso plano e a possível saída da primeira-ministra.
Quase três anos depois do Reino Unido aprovar a saída do bloco por 52% a 48% dos votos, ainda não há acordo entre os políticos sobre quando, como ou mesmo se o divórcio irá ocorrer de fato.
O Reino Unido tinha o prazo inicial de 29 de março para deixar a UE, mas May não conseguiu a aprovação de seu acordo no Parlamento.
O secretário de Assuntos Exteriores, Jeremy Hunt, disse que os líderes da UE não gostariam de uma extensão além do novo prazo de 31 de outubro, data limite na qual a saída acontecerá com ou sem acordo.
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