简体中文
繁體中文
English
Pусский
日本語
ภาษาไทย
Tiếng Việt
Bahasa Indonesia
Español
हिन्दी
Filippiiniläinen
Français
Deutsch
Português
Türkçe
한국어
العربية
Resumo:A mineradora Samarco informou nesta quarta-feira que concluiu a primeira etapa de suas obras na cava Alegria Sul, em Mariana (MG), que receberá um sistema de disposição de rejeitos para os resíduos da lavra da mina do Complex
SÃO PAULO (Reuters) - A mineradora Samarco informou nesta quarta-feira que concluiu a primeira etapa de suas obras na cava Alegria Sul, em Mariana (MG), que receberá um sistema de disposição de rejeitos para os resíduos da lavra da mina do Complexo de Germano.
O empreendimento, que dispensa barragens de rejeitos, é importante para a retomada da produção da Samarco, com atividades paralisadas desde 2015 na esteira do desastre causado pelo rompimento da estrutura de Fundão, que matou 19 pessoas e afetou fortemente o rio Doce.
A Samarco, joint venture entre Vale e BHP Billiton, espera retomar operação na cidade mineira em 2020, informou a assessoria de imprensa da mineradora, confirmando expectativa da Vale anunciada no ano passado.
“O término dessa fase de obras do sistema de disposição de rejeitos cava Alegria Sul é um passo importante rumo à nossa retomada”, disse em nota o diretor-presidente da Samarco, Rodrigo Vilela.
No comunicado, a empresa afirmou que o retorno às operações será gradual, inicialmente com 26% da capacidade e somente um de seus três concentradores em funcionamento, além de mencionar a não utilização de barragens para disposição de rejeitos como aquelas que provocaram desastres em Mariana e, mais recentemente, em Brumadinho (MG).
A Samarco aponta que as obras estão sendo acompanhadas por auditoria independente, enquanto o licenciamento para operação tramita na Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais, com a mineradora esperando obtê-lo nos próximos meses.
“Nossa proposta é voltar diferente, o que reforça nosso compromisso com as comunidades e toda a sociedade”, disse Vilela, destacando a incorporação de novas tecnologias e a prioridade na segurança. “Só voltaremos após a implantação completa da filtragem.”
De acordo com a companhia, 20% dos rejeitos da mina serão destinados à cava, com capacidade de 9,7 milhões de metros cúbicos, enquanto o restante será filtrado e empilhado a seco.
O processo de filtragem permitirá o reaproveitamento de água.
Isenção de responsabilidade:
Os pontos de vista expressos neste artigo representam a opinião pessoal do autor e não constituem conselhos de investimento da plataforma. A plataforma não garante a veracidade, completude ou actualidade da informação contida neste artigo e não é responsável por quaisquer perdas resultantes da utilização ou confiança na informação contida neste artigo.