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Resumo:Problemas enfrentados pelo governo para operacionalizar a liberação de recursos para emendas parlamentares diminuíram o ritmo de andamento da reforma da Previdência na C
Por Maria Carolina Marcello e Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - Problemas enfrentados pelo governo para operacionalizar a liberação de recursos para emendas parlamentares diminuíram o ritmo de andamento da reforma da Previdência na Câmara, ameaçando a possibilidade de votação da proposta nesta terça-feira, informaram duas fontes parlamentares.
Deputados e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmaram durante o dia que fariam o esforço para ao menos iniciar a votação da proposta nesta terça, mesmo que de madrugada.
A disposição coincidia com a publicação, no Diário Oficial, do empenho de recursos para a liberação de emendas parlamentares. Mas o clima esfriou quando parlamentares se deram conta de que os recursos disponíveis referiam-se a emendas direcionadas à área da saúde.
Restavam pendentes as emendas relacionadas à educação, à Agricultura, ao Ministério da Integração, e à pasta do Desenvolvimento Social.
Soma-se a essa dificuldade de operacionalizar a liberação das emendas a já conturbada relação entre o Legislativo e o Executivo e a desconfiança entre os dois Poderes.
Entre parlamentares prevalece a sensação que não é possível levar a sério a palavra do governo.
O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quando questionado sobre o impasse em torno das emendas, afirmou que a relação é de “desconfiança”. Acrescentou, no entanto, que “a gente vai construir daqui para frente uma relação mais harmoniosa entre os Poderes”.
Uma das fontes parlamentares ouvidas pela Reuters afirmou que o governo trabalhava para efetivar a liberação das demais emendas, e que a expectativa era de publicação do empenho já na quarta-feira.
A votação da proposta nesta terça-feira --ou pelo menos o início dela-- ainda não era certa. Maia disse que trabalhava para que isso ocorra, assim como o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que compareceu à Câmara e deve deixar seu voto favorável à reforma como deputado.
A líder do governo no Congresso, deptuada Joice Hasselmann (PSL-SP), confirmou o esforço de se tentar ao menos iniciar a votação nesta terça, mesmo que o debate se estenda madrugada adentro.
Mas lideranças de partidos de centro, favoráveis à proposta, alertaram para a possibilidade de isso não ocorrer nesta terça. Uma delas, aliás, lembrou que a oposição fará obstrução, com poder de alongar consideravelmente a discussão da proposta.
Em outro front, a oposição já anunciou que recorrerá ao Judiciário para questionar o empenho de recursos para emendas parlamentares num valor de 2,5 bilhões de reais em verbas só nos primeiros cinco dias de julho, segundo reportagem do jornal O Globo.
O PT anunciou que apresentará um mandado de segurança ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que os efeitos da liberação publicada no Diário Oficial da União nesta terça sejam sustados. O PSOL também prepara medida semelhante para apresentar à corte.
Além disso, o PT anunciou que recorrerá à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que apure a conduta de crime de improbidade administrativa por parte do presidente e de ministros que assinam o ato de empenho.
O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, disse que o governo está fazendo apenas o que Orçamento impositivo determina.
“Por conta do Orçamento impositivo, o governo é obrigado a liberar anualmente recursos previstos no Orçamento da União aos parlamentares e a aplicação destas emendas é indicada pelos mesmos. Estamos apenas cumprindo o que a lei determina e nada mais”, disse no Twitter.
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