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Resumo:A indústria de petróleo no Brasil pediu a hibernação de 29 campos até o momento, sendo 16 marítimos e 13 terrestres, que somam um total de 65 mil barris por dia de produção, diante da atual crise no setor, afirmou nesta
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A indústria de petróleo no Brasil pediu a hibernação de 29 campos até o momento, sendo 16 marítimos e 13 terrestres, que somam um total de 65 mil barris por dia de produção, diante da atual crise no setor, afirmou nesta quinta-feira o diretor da agência reguladora ANP Marcelo Castilho.
Do total de campos que tiveram pedido de hibernação protocolados, 20 estão em processo de desinvestimento pela Petrobras e já vinham com declínio histórico de produção, pontuou o diretor, ao participar de videoconferência transmitida na internet pela agência epbr.
Todos os pedidos foram feitos pela Petrobras, com exceção de um deles, em terra, que foi feito por uma pequena petroleira referente a um campo na Bacia do Recôncavo, ressaltou Castilho. As petroleiras precisam da anuência da agência reguladora para poder realizar a hibernação de um campo.
“A principal motivação para essas hibernações, essas paradas de produção, que a gente vem observando nas cartas, é relacionada a pandemia, isso impulsionou redução de demanda de petróleo e derivados no Brasil e no mundo e a acentuada queda do barril do petróleo”, afirmou o diretor.
No mar, os pedidos incluem 10 plataformas na Bacia de Sergipe-Alagoas, seis em Campos e 26 no Rio Grande do Norte e Ceará.
Já em terra, o diretor explicou que os pedidos incluem seis campos no Rio Grande do Norte, seis em Sergipe, além do campo do Recôncavo.
Castilho destacou que provavelmente outros pedidos de hibernação devem chegar, uma vez que a Petrobras anunciou recentemente que planeja cortar 200 mil barris diários de sua produção, fixando um patamar de bombeamento de 2,07 milhões de bpd para abril, ante média de 2,394 milhões de bpd registrada no último trimestre de 2019.
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