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Resumo:Um empréstimo bilionário de bancos para apoiar distribuidoras de energia devido aos impactos do coronavírus sobre o mercado envolverá 16 instituições financeiras e terá taxa final levemente abaixo do
Por Luciano Costa
SÃO PAULO (Reuters) - Um empréstimo bilionário de bancos para apoiar distribuidoras de energia devido aos impactos do coronavírus sobre o mercado envolverá 16 instituições financeiras e terá taxa final levemente abaixo do informado antes, disseram nesta quinta-feira o BNDES e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O custo total final do financiamento, que poderá ser repassado posteriormente às tarifas dos consumidores nos próximos cinco anos, será agora de CDI + 3,79% ao ano, contra CDI + 3,9% a.a. divulgado anteriormente.
A transação, liderada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), envolverá menos instituições financeiras que as cerca de 20 antes previstas-- além do banco de fomento, participarão Banco do Brasil, Bocom BBM, CCB, Santander, Bradesco, Itaú BBA, BTG, Citibank, SMBC, Votorantim, Alfa, ABC Brasil, Safra, JP Morgan e Credit Suisse.
A redução nos custos da operação, que envolverá um total de 14,8 bilhões de reais, veio após queixas de distribuidoras sobre o “spread” cobrado pelo grupo de bancos que fornecerá os recursos.
O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia (Abredee), Marcos Madureira, que representa as empresas, disse à Reuters em 2 de julho que o “spread” havia ficado acima do esperado pelo setor.
O custo final da transação já havia ficado bem abaixo do registrado em operação semelhante com empréstimos para distribuidoras entre 2014 e 2015, mas devido à redução recorde da taxa de juros de referência do Brasil, a Selic.
O “spread” da operação, no entanto-- remuneração cobrada pelos bancos além da taxa de juros de referência-- havia ficado superior aos financiamentos anteriores, que tiveram custo total de entre CDI+ 2,5% e CDI + 3,1% ao ano.
Os empréstimos serão tomados por meio da CCEE, uma instituição do setor, para evitar impactos sobre o balanço das distribuidoras de energia.
A operação visa aliviar perdas de caixa das elétricas devido à forte queda do consumo associada a medida de isolamento adotadas contra o vírus e à maior inadimplência, decorrente da perda de receita da população em meio à pandemia.
Segundo a Aneel, o empréstimo terá taxa de juros de CDI + 2,8% ao ano, sem mudanças frente ao informado antes, enquanto a comissão de estruturação será de 2,5% do valor contratado, o que levará a custo final de CDI + 3,79%.
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