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Resumo:Neste artigo, reunimos análises detalhadas baseadas em dados recentes, cotações e projeções para esses pares, oferecendo uma visão clara do que esperar entre abril e junho de 2025.
O segundo trimestre de 2025 promete ser um período de alta volatilidade no mercado forex, com os principais pares de moedas – EUR/USD, USD/CAD, USD/MXN e USD/JPY – sob forte influência de políticas comerciais, divergências econômicas e decisões dos bancos centrais. Para os traders brasileiros, que operam em um mercado dinâmico e sensível a eventos globais, entender essas tendências é essencial para ajustar estratégias de trading, gerenciar riscos e aproveitar oportunidades. Neste artigo, reunimos análises detalhadas baseadas em dados recentes, cotações e projeções para esses pares, oferecendo uma visão clara do que esperar entre abril e junho de 2025.
O início de 2025 foi marcado pela volta de Donald Trump à presidência dos EUA, trazendo uma agenda agressiva de tarifas e políticas econômicas que abalam os mercados. Desde fevereiro, os EUA implementaram tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México (exceto petróleo canadense, com 10%), enquanto ameaças de barreiras comerciais contra a União Europeia e o Japão ganham força. Essa nova guerra comercial, combinada com divergências nas políticas monetárias dos bancos centrais, está redefinindo o comportamento dos pares de moedas. Para os traders brasileiros, que muitas vezes operam com alavancagem alta e buscam lucros em movimentos rápidos, essas incertezas exigem atenção redobrada aos indicadores econômicos e níveis técnicos.
O par EUR/USD entra no segundo trimestre de 2025 com um cenário complexo. Após uma volatilidade significativa no primeiro trimestre, impulsionada por fatores como tarifas e mudanças nas expectativas de crescimento, o par reflete tanto a força do dólar como porto seguro quanto os desafios enfrentados pelo euro. Segundo John Kicklighter, da TradingView, o EUR/USD oscilou em uma faixa ampla entre 1.0200 e 1.1200 desde novembro de 2022, com picos de volatilidade em março de 2025 quebrando níveis técnicos intermediários, como o Fibonacci de 38,2% em 1.0600.
Fatores Fundamentais
A política comercial de Trump é o maior risco para o EUR/USD. Embora o foco inicial das tarifas tenha sido China, Canadá e México, a União Europeia enfrenta ameaças crescentes. O governo americano sugeriu que os impostos VAT (valor agregado) europeus poderiam ser interpretados como tarifas disfarçadas, o que pode desencadear retaliações. Um conflito comercial entre EUA e UE teria impacto global, dado o tamanho da economia do bloco (comparável ao PIB da China) e sua integração ao sistema financeiro mundial. Se as tarifas minarem o crescimento europeu, o euro pode perder força, enquanto o dólar, mesmo sob pressão, mantém seu status de refúgio.
Além disso, as divergências econômicas entre EUA e a Zona do Euro são cruciais. O FMI projeta crescimento de 2,7% para os EUA em 2025, contra apenas 1,0% para a Zona do Euro. Nos EUA, cortes fiscais agressivos contrastam com a reversão de estímulos na Alemanha, ampliando essa diferença. No lado das taxas de juros, o Federal Reserve (Fed) mantém uma postura de “esperar para ver”, com taxas entre 4,25% e 4,50%, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) parou sua política dovish em 2,65%, dando ao dólar uma vantagem de rendimento de 1,85 ponto percentual – uma das maiores desde a criação do euro.
Análise Técnica
O EUR/USD está em uma faixa de congestão entre 1.0200 e 1.1200. A resistência em 1.1200 é crítica, alinhada a múltiplos níveis de Fibonacci e ao limite superior dos últimos três anos. Uma quebra acima disso poderia mirar 1.2000, mas dependeria de um alívio nas tensões comerciais. Por outro lado, um rompimento abaixo de 1.0200 sinalizaria fraqueza significativa do euro. O interesse especulativo, medido pelo relatório CFTC, mostra uma mudança de uma posição vendida recorde para uma comprada, sugerindo mais volatilidade à frente.
Dica para Traders Brasileiros
Fique atento às reuniões do Fed (7 de maio e 18 de junho) e do BCE (17 de abril e 5 de junho). Movimentos bruscos podem ocorrer com atualizações de projeções ou escaladas nas tarifas. Use stop loss apertados e monitore o VIX (índice de volatilidade) para antecipar mudanças no apetite por risco.
O USD/CAD enfrenta um trimestre desafiador, com o Canadá diretamente afetado pelas tarifas americanas. Desde maio de 2021, o par mantém uma tendência de alta de longo prazo, acelerada em setembro de 2024. Recentemente, however, entrou em uma fase neutra, oscilando entre 1.41849 e1.45212, conforme análise da StoneX.
Fatores Fundamentais
O Banco do Canadá (BoC) cortou taxas de 4,75% em junho de 2024 para 2,75% em março de 2025, refletindo uma política dovish para estimular a economia diante de uma inflação estável em 1,9%, próxima da meta de 2%. Já o Fed, com taxas em 4,5%, adota uma postura neutra, sustentando a demanda pelo dólar. As tarifas de 25% dos EUA sobre importações canadenses, efetivas desde 4 de março, e a retaliação do Canadá com tarifas equivalentes abalam a confiança no dólar canadense. O OECD prevê crescimento de apenas 0,7% para o Canadá em 2025-2026, contra 2,7% nos EUA, pressionando o CAD.
Análise Técnica
O USD/CAD mantém uma tendência de alta de longo prazo, com as médias móveis de 50 e 200 períodos apontando para cima. A resistência em 1.45212 é o nível a ser observado; uma quebra pode reforçar o ímpeto altista. O suporte em 1.41849 define o limite inferior da faixa atual, enquanto 1.38485 é um suporte crítico de longo prazo. O RSI está próximo de 50, indicando equilíbrio, e o MACD, ligeiramente bearish, sugere incerteza.
Dica para Traders Brasileiros
Com 76% das exportações canadenses indo para os EUA, qualquer escalada na guerra comercial pode empurrar o USD/CAD para cima. Considere operar breakouts com alavancagem moderada e acompanhe os dados de inflação e PIB do Canadá.
O USD/MXN reflete os desafios do México em meio às tarifas americanas e uma economia em desaceleração. Desde abril de 2024, o par segue um canal de alta, enfraquecendo o peso mexicano, conforme análise da StoneX.
Fatores Fundamentais
O Banco do México (Banxico) reduziu taxas de 11% em junho de 2024 para 9,5% em fevereiro de 2025, mantendo uma postura dovish para conter uma desaceleração econômica, com inflação em 3,6% (acima da meta de 3,1%). O Fed, com taxas estáveis em 4,5%, atrai capital, pressionando o MXN. As tarifas de 25% dos EUA, que representam 80% das exportações mexicanas, podem levar a uma recessão, com o OECD projetando contração de 1,6% em 2025. O México negocia com os EUA, mas a incerteza persiste.
Análise Técnica
O USD/MXN está em um canal altista, com uma “cruz de ouro” (média de 50 períodos acima da de 200) sinalizando força de longo prazo. A resistência em 20.85 é o pico recente; uma quebra pode intensificar a alta. O suporte em 19.95, na base do canal, é crucial – uma queda abaixo pode neutralizar a tendência. O ADX, em níveis altos, indica momentum, mas sua queda sugere cautela.
Dica para Traders Brasileiros
O risco de recessão no México favorece o USD/MXN no curto prazo. Foque em operar a favor da tendência com take profit perto de 20.85 e stop loss abaixo de 19.95. Acompanhe as negociações comerciais entre México e EUA.
O USD/JPY entra no Q2 com viés baixista, impulsionado por uma economia japonesa mais forte e um dólar enfraquecido, conforme David Scutt, da TradingView.
Fatores Fundamentais
Os EUA mostram sinais de desaceleração, com o Citi Economic Surprise Index em território negativo, enquanto o Japão supera expectativas, permitindo ao Banco do Japão (BOJ) subir taxas em janeiro – o maior aumento em duas décadas. Isso comprimiu os diferenciais de rendimento de 10 anos entre EUA e Japão, derrubando o USD/JPY no Q1. O Fed mantém taxas em 4,5%, mas swaps indicam cortes em julho, enquanto o BOJ pode subir taxas em maio ou junho se as tensões comerciais diminuírem. Tarifas americanas sobre importações japonesas, como autos, a partir de 2 de abril, adicionam incerteza.
Análise Técnica
O USD/JPY está em uma tendência de baixa semanal, com RSI e MACD reforçando o viés bearish. O suporte em 146.50 é o primeiro teste; uma quebra pode mirar 142.00 ou até 140.25. A resistência em 148.65 foi testada sem sucesso, com 151.00 e a média de 50 semanas como barreiras adicionais.
Dica para Traders Brasileiros
A força do iene favorece vendas em rallies. Use ordens pendentes perto de 148.65 com stop loss acima de 151.00 e acompanhe dados japoneses como inflação e PIB.
Para os traders brasileiros, o Q2 de 2025 exige flexibilidade. O EUR/USD pode oscilar com tarifas e crescimento divergente; USD/CAD e USD/MXN tendem a subir com a guerra comercial; e USD/JPY favorece o iene com diferenciais de juros menores. Use plataformas como MetaTrader para análise técnica, ajuste a alavancagem ao risco e monitore eventos como reuniões de bancos centrais e atualizações comerciais. Em um mercado volátil, o gerenciamento de risco com stop loss e take profit será seu maior aliado.
Palavras-chave: Forex Trading, Mercado Forex, Corretora, Pares de Moedas, Alavancagem, Tarifas, Guerra Comercial, Banco Central, Taxas de Juros, Análise Técnica, Volatilidade, Estratégias de Trading, Gestão de Risco, Indicadores Econômicos, Plataformas de Trading.
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