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Resumo:O dólar comercial subiu mais de 1% nesta terça-feira, 8 de abril de 2025, alcançando R$ 5,9884 na venda às 12h55, revertendo uma queda inicial e refletindo a cautela dos investidores com a guerra comercial liderada por Donald Trump
O dólar comercial subiu mais de 1% nesta terça-feira, 8 de abril de 2025, alcançando R$ 5,9884 na venda às 12h55, revertendo uma queda inicial e refletindo a cautela dos investidores com a guerra comercial liderada por Donald Trump. Após fechar a segunda-feira a R$ 5,9107, a moeda americana retomou força diante das ameaças de tarifas adicionais de 50% contra a China e da ausência de isenções no curto prazo, conforme declarou o representante comercial dos EUA. Enquanto Japão e Coreia do Sul negociam com Washington, a China promete “lutar até o fim”, e o Banco Central do Brasil intervém com swaps cambiais para conter a volatilidade. O USD/BRL segue pressionado, impactando a economia brasileira e exigindo atenção redobrada dos traders.
O dólar comercial registra forte alta nesta terça-feira, 8 de abril de 2025, revertendo a tendência de queda observada no início do pregão e alcançando a marca de R$ 5,9884 na venda às 12h55, conforme dados do mercado à vista. O movimento reflete a cautela dos investidores diante dos desdobramentos da guerra comercial intensificada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaça ampliar tarifas contra a China e mantém pressão sobre parceiros globais, incluindo o Brasil. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento acompanha a escalada, subindo 0,87% para R$ 5,991, evidenciando a incerteza que domina o cenário financeiro.
Na segunda-feira, o dólar à vista já havia fechado em alta de 1,24%, cotado a R$ 5,9107 — o maior valor desde 28 de fevereiro —, impulsionado por três sessões consecutivas de aversão ao risco. A moeda americana abriu o dia em leve baixa, atingindo a mínima de R$ 5,8607 (-0,85%) às 9h09, beneficiada por um alívio temporário nos mercados após sinais de negociações entre EUA e Japão. Contudo, o otimismo inicial dissipou-se ao longo da manhã, com o dólar retomando força frente ao real e outras moedas emergentes, como o peso colombiano e o peso chileno. Analistas apontam que a ausência de avanços concretos nas tratativas comerciais e a escalada retórica de Trump contra a China contribuíram para a reversão.
A política tarifária americana segue no centro das atenções. Desde sábado, uma tarifa mínima de 10% sobre todas as importações ao Brasil entrou em vigor, enquanto taxas “recíprocas” mais altas estão previstas para quarta-feira. Trump intensificou as tensões ao ameaçar tarifas adicionais de 50% contra a China, caso Pequim não recue de suas medidas retaliatórias de 34% sobre produtos americanos. Nesta terça-feira, o presidente americano declarou que aguarda uma resposta chinesa antes de tarifas superiores a 100% entrarem em vigor, sugerindo uma janela para negociações de última hora. No entanto, o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, reforçou ao Senado que “não há isenções no curto prazo”, mantendo a postura rígida de Washington.
Do lado chinês, a resposta foi contundente. O Ministério do Comércio afirmou que “lutará até o fim” e anunciou medidas para estabilizar seu mercado, incluindo recompras de ações por empresas estatais e suporte do Banco Popular da China ao fundo soberano Central Huijin Investment. Apesar disso, o índice Hang Seng de Hong Kong, que despencou 13,22% na segunda-feira — maior queda desde 1997 —, subiu apenas 1,51% hoje, indicando uma recuperação tímida. No Japão, o Nikkei avançou 6,03%, impulsionado por negociações lideradas pelo ministro da Economia, Ryosei Akazawa, com os EUA, o que trouxe alívio parcial aos mercados asiáticos.
No cenário doméstico, o Banco Central do Brasil anunciou um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025, uma tentativa de conter a volatilidade. Dados recentes do BC também mostraram um déficit primário menor que o esperado em fevereiro, mas a dívida bruta em alta pressiona o real. “O otimismo inicial foi exagerado. As negociações estão em estágio preliminar, e os fundamentos para uma melhora sustentada são frágeis”, avalia Leonel Oliveira Mattos, analista da Stonex, destacando a incerteza que persiste no mercado.
Para os traders brasileiros, o USD/BRL a R$ 5,98 reflete um momento crítico. O dólar turismo, mais relevante para viajantes, opera ainda mais alto, com compra a R$ 5,952 e venda a R$ 6,132 às 12h14, segundo cotações atualizadas. Especialistas projetam que o par pode se estabilizar em patamares elevados em 2025, mas uma leve queda para cerca de R$ 5,80 é esperada se as tensões comerciais arrefecerem. Enquanto isso, a escalada do dólar pressiona custos de importação e a inflação interna, afetando desde combustíveis até itens do dia a dia, como pão e café. Acompanhe as atualizações em tempo real, pois o mercado segue sensível a cada nova manchete.
A cotação do dólar a R$ 5,9884 nesta terça-feira evidencia o impacto imediato da guerra comercial de Trump no mercado brasileiro, com o USD/BRL refletindo tanto a força do dólar como refúgio quanto a fragilidade do real frente às incertezas globais. A tentativa de negociações com Japão e Coreia do Sul oferece um alívio momentâneo, mas a postura inflexível dos EUA e a resistência chinesa mantêm o risco de escalada, pressionando moedas emergentes. Para os traders, o momento exige cautela e estratégias robustas de gestão de risco, enquanto o Banco Central atua para mitigar a volatilidade. O futuro do par USD/BRL dependerá das próximas manchetes, tornando essencial o monitoramento contínuo do cenário internacional.
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