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Resumo:Este artigo, atualizado com a cotação de hoje, analisa os fatores por trás da estabilidade do dólar em patamares elevados, os impactos no mercado brasileiro e perspectivas para investidores.
O dólar comercial abre o domingo, 1º de junho de 2025, cotado a R$ 5,725, mantendo-se acima da marca de R$ 5,70 em um cenário de volatilidade impulsionado por atritos comerciais entre Estados Unidos e China e incertezas fiscais domésticas envolvendo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Embora a disputa pela formação da taxa Ptax de fim de maio, que marcou o pregão anterior, não tenha se repetido, o movimento global de fortalecimento do dólar continuou a pressionar o real brasileiro. Este artigo, atualizado com a cotação de hoje, analisa os fatores por trás da estabilidade do dólar em patamares elevados, os impactos no mercado brasileiro e perspectivas para investidores.
A política comercial americana permanece como principal driver da força do dólar. Declarações do presidente Donald Trump acusando a China de violar acordos para reduzir tarifas sobre minerais essenciais mantêm viva a ameaça de uma guerra tarifária. Essa tensão penaliza moedas de países emergentes, como o real, à medida que investidores buscam a segurança do dólar americano.
Na semana passada, um tribunal federal de apelações dos EUA restabeleceu tarifas de Trump que haviam sido bloqueadas, reforçando a percepção de uma postura protecionista da Casa Branca. “A percepção é que a Casa Branca usará outros mecanismos legais para impor tarifas, mesmo diante de resistência judicial”, afirmou Leonel Mattos, analista da StoneX. O índice do dólar (DXY), que mede a moeda frente a uma cesta de divisas, segue em alta, próximo de 99,406, pressionando o USD/BRL.
Os dados de inflação dos EUA, medidos pelo índice PCE, divulgados na sexta-feira, mostraram alta de 0,1% em abril (mensal) e desaceleração para 2,1% em 12 meses, alinhados às expectativas. Isso consolida apostas de que o Federal Reserve manterá as taxas de juros inalteradas até setembro, sustentando a atratividade do dólar.
No Brasil, a discussão sobre o IOF continua a gerar incerteza fiscal. O governo Lula anunciou, na semana passada, um aumento nas alíquotas do IOF para operações cambiais e de crédito, visando arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 para cumprir metas fiscais. Apesar de recuos em medidas como a tributação de fundos no exterior, o Congresso pressiona pela derrubada do decreto, criando um ambiente de instabilidade. “A discussão sobre o IOF não acabou e deve continuar impactando o mercado”, destacou João Oliveira, head de operações do Banco Moneycorp.
O PIB brasileiro, que cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior, puxado pela agropecuária (+12,2%), ficou abaixo da expectativa anual de 3,2%, segundo a Reuters. Embora o resultado tenha influenciado a curva de juros, seu impacto no câmbio foi limitado. As apostas de manutenção da taxa Selic em 14,75% na próxima reunião do Copom permanecem em 90%.
A ausência da pressão técnica da Ptax, que marcou o pregão de sexta-feira com oscilações entre R$ 5,6569 e R$ 5,7420, permitiu uma estabilização relativa do dólar hoje. No entanto, a cotação de R$ 5,725 reflete a continuidade do movimento global de aversão ao risco.
O dólar à vista acumulou uma alta de 1,30% na semana encerrada em 30 de maio e 0,78% no mês. Hoje, 1º de junho, a cotação de R$ 5,725 indica uma estabilização em patamares elevados. Na B3, o contrato de dólar futuro para julho, o mais líquido, estava próximo de R$ 5,7590 no fim da sexta-feira, refletindo expectativas de continuidade da pressão sobre o real. O dólar turismo, usado por viajantes, é cotado a R$ 5,678 (compra) e R$ 5,858 (venda), impactado pelo IOF unificado em 3,5% para operações como compras com cartão no exterior.
Com o dólar em R$ 5,725, o cenário de tensões comerciais e incertezas fiscais exige cautela. Estratégias recomendadas incluem:
Em 1º de junho de 2025, o dólar estabilizou-se em R$ 5,725, refletindo a força global da moeda americana diante de atritos comerciais EUA-China and incertezas fiscais no Brasil. A guerra tarifária e o IOF devem continuar influenciando o real, enquanto o Copom sinaliza manutenção da Selic em 14,75%. Para investidores brasileiros, disciplina, gestão de risco e escolha de corretoras regulamentadas (verifique via WikiFX SkyEye) são essenciais para navegar esse cenário desafiador.
Palavras-chave: Dólar, Real, IOF, Guerra Tarifária, Trump, China, PIB, Banco Central, Selic, Forex, Volatilidade, Risco, Ptax.
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