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Resumo:Este artigo explora a situação atual do dólar em relação à libra esterlina (GBP), euro (EUR), dólar australiano (AUD), iene japonês (JPY), coroa sueca (SEK) e real brasileiro (BRL), destacando os fatores macroeconômicos e técnicos que moldam o mercado cambial.
O dólar americano (USD) enfrenta um cenário de volatilidade moderada frente às principais moedas globais em 8 de junho de 2025, influenciado por dados econômicos robustos nos EUA, políticas comerciais de Donald Trump e expectativas sobre a trajetória de juros do Federal Reserve (Fed). Com base em análises de mercado, cotações e previsões do documento fornecido, o dólar exibe um desempenho misto, recuperando-se parcialmente após uma semana de fraqueza, mas ainda pressionado por incertezas globais. Este artigo explora a situação atual do dólar em relação à libra esterlina (GBP), euro (EUR), dólar australiano (AUD), iene japonês (JPY), coroa sueca (SEK) e real brasileiro (BRL), destacando os fatores macroeconômicos e técnicos que moldam o mercado cambial.
O par GBP/USD apresentou uma semana de alta, impulsionada pelo otimismo comercial no Reino Unido após a isenção das tarifas de Trump sobre aço e alumínio, conforme análise de Saqib Iqbal publicada em 8 de junho de 2025. A libra ganhou força com o dólar enfraquecido no início da semana, devido a dados fracos de atividade empresarial e emprego privado nos EUA. No entanto, o dólar recuperou terreno na sexta-feira após o relatório de empregos (nonfarm payrolls) superar as expectativas, com a criação de 139.000 vagas em maio, contra 130.000 previstos. O GBP/USD fechou próximo a 1.3603, mas exibe uma divergência de baixa no RSI, sugerindo que o ímpeto altista da libra pode estar enfraquecendo. A próxima semana será crucial, com dados de inflação dos EUA (CPI e PPI) e indicadores do Reino Unido, como emprego e PIB, moldando as expectativas para as políticas do Fed e do Banco da Inglaterra (BoE).
Perspectiva: O dólar pode ganhar força se a inflação nos EUA surpreender para cima, reduzindo as apostas em cortes de juros do Fed. Caso contrário, a libra pode testar novamente a resistência em 1.3603, desde que o suporte em 1.3201 se mantenha.
O par EUR/USD atingiu novas máximas na semana, impulsionado pelo anúncio do Banco Central Europeu (BCE) de que o ciclo de cortes de juros pode estar encerrado, com a taxa principal reduzida em 25 pontos-base para 2,25%, conforme destacado por Saqib Iqbal. A presidente do BCE, Christine Lagarde, indicou maior resiliência frente às tarifas de Trump, fortalecendo o euro. Contudo, o par recuou na sexta-feira após os dados robustos de emprego nos EUA, que reduziram as expectativas de cortes iminentes do Fed. O EUR/USD fechou próximo a 1.13945, com resistência em 1.1500 e suporte em 1.1104. Tecnicamente, o par está acima da média móvel de 22 dias, mas o RSI sugere fraqueza no ímpeto altista, indicando risco de queda caso a resistência não seja rompida.
Perspectiva: Os dados de inflação dos EUA na próxima semana serão decisivos. Uma inflação mais branda pode reforçar apostas em cortes do Fed, beneficiando o euro, enquanto números elevados podem fortalecer o dólar, pressionando o EUR/USD para baixo.
O AUD/USD permanece preso na faixa entre 0,64 e 0,65, enfrentando pressões de sinais de deflação na China e crescimento econômico fraco na Austrália, conforme análise de Matt Simpson. Dados do PIB australiano no primeiro trimestre mostraram crescimento de apenas 0,2% trimestre a trimestre, reforçando expectativas de um corte de 25 pontos-base pelo Banco da Reserva da Austrália (RBA) em julho, com probabilidade de 86%. A inflação chinesa, prevista para contrair -0,2% em maio, adiciona ventos contrários ao AUD, dado que a China é o maior parceiro comercial da Austrália. O par recuou após tentativas frustradas de romper 0,65, com o USD/CNH (dólar vs. yuan offshore) sustentando suporte em 7,164.
Perspectiva: O dólar tem vantagem no curto prazo, especialmente se os dados de inflação dos EUA indicarem pressões persistentes. Um rompimento sustentado acima de 0,65 para o AUD/USD parece improvável sem alívio nas tensões comerciais EUA-China.
O USD/JPY encerrou a semana em alta, subindo 133 pips para 144,85, mas analistas do MUFG mantêm uma visão de venda, argumentando que o aumento dos rendimentos dos Treasuries e do USD/JPY não é sustentável. A resiliência do mercado de trabalho dos EUA reduziu as expectativas de cortes agressivos do Fed, apoiando o dólar, mas incertezas comerciais e disrupções econômicas podem pesar no par. O RSI não mostra sinais claros de sobrecompra, mas o MUFG espera que o impacto negativo das políticas de Trump no crescimento dos EUA pressione o USD/JPY para baixo no médio prazo.
Perspectiva: O dólar pode manter força no curto prazo, mas traders devem monitorar sinais de fraqueza econômica nos EUA, que podem reverter a tendência altista do USD/JPY.
O USD/SEK fechou a semana com ganho de 0,59%, cotado a 9,6299, após atingir uma máxima de uma semana em 9,6527. A força do dólar veio dos dados de emprego nos EUA, que mantiveram a taxa de desemprego estável em 4,2% e adicionaram 139.000 vagas. Na Suécia, a inflação caiu para 0,2% em maio, o menor nível desde novembro de 2020, mantendo-se abaixo da meta de 2% do Riksbank pelo décimo mês consecutivo, enfraquecendo a coroa. O par exibe tendência altista, mas a resistência em 9,6527 pode limitar ganhos adicionais.
Perspectiva: O dólar deve continuar pressionando a coroa no curto prazo, salvo uma surpresa deflacionária nos dados dos EUA que reforce apostas em cortes de juros do Fed.
O dólar comercial recuou frente ao real, fechando a semana em R$ 5,5696, uma queda de 2,60%, atingindo o menor patamar em oito meses, conforme reportado pelo Valor Econômico. Na sexta-feira, o dólar caiu 0,28%, apesar de dados de emprego nos EUA mais fortes do que o esperado. O real se destacou entre as moedas emergentes, beneficiado por fluxos de investidores globais e expectativas de ajuste fiscal no Brasil, com o anúncio do pacote de medidas para compensar o aumento do IOF previsto para domingo. O USD/BRL testou a mínima de R$ 5,5596 e a máxima de R$ 5,6177 na sexta-feira, refletindo volatilidade moderada.
Perspectiva: O real pode manter sua força se o cenário externo continuar favorável e as medidas fiscais no Brasil reduzirem a percepção de risco. No entanto, uma inflação persistente nos EUA pode limitar a desvalorização do dólar.
O dólar enfrenta um cabo de guerra entre dados econômicos robustos nos EUA e incertezas globais. O relatório de empregos de maio reforçou a percepção de um mercado de trabalho resiliente, reduzindo as apostas em cortes de juros do Fed antes de setembro. No entanto, as tarifas de Trump, embora menos inflacionárias do que o esperado (índice PCE subiu apenas 0,1% em maio), mantêm os mercados em alerta. A conversa entre Trump e Xi Jinping, mencionada em posts no X, trouxe alívio temporário às tensões comerciais, enfraquecendo o dólar globalmente.
O índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de moedas, recuou 0,71% na semana, fechando em 98,7 pontos, refletindo fraqueza frente a moedas como o real, euro e libra, conforme postado por @ADVFNBrasil. A análise da UBS, citada no documento, sugere que o apelo de porto seguro do dólar está diminuindo devido à incerteza política nos EUA, com investidores reavaliando sua exposição à moeda.
Perspectiva Geral: O dólar deve permanecer volátil, com potencial de fortalecimento no curto prazo se a inflação nos EUA surpreender para cima. No médio prazo, a trajetória dependerá das negociações comerciais e da resposta do Fed às condições econômicas. Moedas cíclicas como GBP, AUD e BRL podem se beneficiar de um dólar mais fraco, enquanto portos seguros como JPY e CHF podem ganhar força em cenários de maior aversão ao risco.
Em 8 de junho de 2025, o dólar americano exibe um desempenho misto frente às principais moedas, com recuperação parcial após dados robustos de emprego nos EUA, mas pressionado por incertezas comerciais e um índice DXY em queda. A libra e o euro se fortalecem com otimismo comercial e o fim do ciclo de cortes do BCE, enquanto o dólar australiano enfrenta ventos contrários da China. O iene e a coroa sueca permanecem sob pressão, e o real brasileiro se destaca entre as moedas emergentes. Com a inflação dos EUA e indicadores globais no horizonte, o mercado cambial deve continuar volátil, exigindo vigilância e estratégias robustas de gestão de risco.
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