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Resumo:O dólar comercial abriu a semana em alta frente ao real brasileiro, cotado a R$ 5,58 na venda às 10h08 desta segunda-feira (28/07/2025), registrando um aumento de 0,35% em relação ao fechamento de sexta-feira (R$ 5,5622).
Publicado em 28/07/2025
O dólar comercial abriu a semana em alta frente ao real brasileiro, cotado a R$ 5,58 na venda às 10h08 desta segunda-feira (28/07/2025), registrando um aumento de 0,35% em relação ao fechamento de sexta-feira (R$ 5,5622). A valorização reflete o impacto global do acordo comercial EUA-UE, que reduz tarifas europeias para 15%, e a crescente tensão com a ameaça de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Este artigo analisa a cotação do dólar hoje, os fatores que influenciam o mercado forex, e oferece insights para investidores sobre como navegar nesse cenário volátil.
1. Cotação do Dólar Hoje: Números e Movimentações
2. Acordo EUA-UE Impulsiona o Dólar
3. Ameaça de Tarifas ao Brasil Aumenta Pressão
4. Impactos no Mercado Brasileiro: Inflação e Exportações
5. Fatores Domésticos: Copom, Focus e Ptax
6. Dicas para Investidores: Gestão de Risco no Forex
7. Conclusão: Navegando a Volatilidade do Dólar
Na manhã de 28/07/2025, o dólar comercial opera com as seguintes cotações, segundo dados da B3 e fontes de mercado:
· Compra: R$ 5,575
· Venda: R$ 5,5818 (alta de 0,35% às 9h41)
· Dólar futuro (B3, agosto): R$ 5,590 (+0,40%)
· Dólar turismo: Compra a R$ 5,60, venda a R$ 5,78
Na sexta-feira (25/07), o dólar fechou com alta de 0,74%, a R$ 5,5622, impulsionado por notícias de que o governo Trump prepara uma nova base legal para impor tarifas ao Brasil. Apesar de uma queda acumulada de 10% em 2025, a moeda americana mantém um patamar elevado, com projeções do Boletim Focus indicando uma cotação média de R$ 5,80 até o fim do ano.
O acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia, anunciado em 27/07/2025, reduz tarifas sobre produtos europeus de uma ameaça de 30% para 15%, além de incluir compras de US$750 bilhões em energia e US$600 bilhões em equipamentos militares americanos pela UE. Esse pacto alivia tensões comerciais globais, fortalecendo o dólar frente a moedas emergentes, como o real. O índice do dólar (DXY), que mede a moeda americana contra uma cesta de seis divisas, subiu 0,55%, atingindo 98,149.
Enquanto o acordo fomenta apetite por risco em mercados como Wall Street, com alta nos futuros do Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq (+0,3% a 0,5%), no mercado forex, ele reforça a força do dólar, já que reduz incertezas sobre os ativos americanos. Negociações entre EUA e China, marcadas para hoje em Estocolmo, também estão no radar, com possibilidade de prorrogação da trégua tarifária até 12 de agosto.
A ausência de um acordo comercial entre Brasil e Estados Unidos eleva a pressão sobre o real. O presidente Donald Trump ameaça impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, em retaliação política ligada ao tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF. O Representante Comercial americano, Jamieson Greer, afirmou que os EUA não sentem pressão para novos acordos, isolando o Brasil em negociações.
Senadores brasileiros se reuniram em Washington no sábado (26/07) para buscar um pacto, mas analistas, como os do Bradesco BBI, veem chances reduzidas de sucesso. O vice-presidente Geraldo Alckmin tentou reabrir negociações com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, sem avanços. O governo Lula prepara um plano emergencial com 30 medidas, incluindo crédito para setores afetados, como o agronegócio e a indústria de transformação. A sanção do programa “Acredita Exportação” hoje visa mitigar impactos.
O dólar alto pressiona a inflação no Brasil, já que eleva custos de importação de produtos como gasolina, trigo (usado em pães) e insumos industriais. O IPCA-15 de julho registrou 5,30% em 12 meses, acima da meta de 4,5%, segundo o Boletim Focus. Economistas, como André Braz da FGV, alertam que a consolidação do dólar em patamares elevados (próximo de R$ 5,80) pode aumentar preços no varejo, impactando o consumo.
As tarifas americanas, se implementadas, reduzirão a entrada de dólares via exportações (que representam 2% do PIB), pressionando ainda mais o câmbio. Setores como siderurgia (ex.: Gerdau, com fábricas nos EUA) podem ser menos afetados, mas empresas dependentes do mercado americano, como a Embraer, enfrentam riscos. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária) estima prejuízos para o agronegócio, com possível perda de empregos.
No cenário doméstico, o Boletim Focus revisou a projeção do IPCA para 5,10% em 2025, com a Selic mantida em 15%. O Copom deve anunciar na quarta-feira (30/07) a manutenção dos juros, refletindo a cautela com a inflação persistente e o dólar alto. A disputa técnica pela Ptax de julho, na quinta-feira (31/07), pode adicionar volatilidade ao câmbio.
Outros indicadores incluem:
· INCC-M (julho): Alta de 0,91%, com acumulado de 4,40% no ano.
· Índice de Confiança da Construção: Queda de 1,3 ponto, a 92,7 pontos, sinalizando pessimismo no setor.
Para operar no mercado forex em meio à volatilidade:
1. Acompanhe Indicadores Econômicos: Monitore o Boletim Focus, decisões do Copom, e eventos globais como negociações EUA-China. Use ferramentas como o SkyEye da WikiFX para sinais de mercado.
2. Use Stop Loss e Take Profit: Limite perdas a 1-2% por operação e defina metas de lucro para proteger o capital.
3. Evite Corretoras Não Regulamentadas: Escolha plataformas com licenças de órgãos como FCA, ASIC ou CySEC. Evite corretoras como Zenstox, com relatos de fraude em forex e problemas de saque.
4. Teste Estratégias: Use contas demo em plataformas como MetaTrader 5 para praticar análise técnica sem riscos.
5. Monitore o Dólar Turismo: Para viagens, compare cotações em casas de câmbio como a Travelex Confidence para evitar taxas ocultas.
A cotação do dólar hoje a R$ 5,58 reflete um cenário de tensões comerciais e incertezas domésticas. O acordo EUA-UE fortalece a moeda americana globalmente, enquanto a ameaça de tarifas de 50% contra o Brasil pressiona o real, elevando riscos de inflação e queda nas exportações. Investidores devem adotar gestão de risco rigorosa, monitorar indicadores como o Boletim Focus e decisões do Copom, e escolher corretoras confiáveis para operar no mercado forex. Acompanhe a cotação do dólar em tempo real e use plataformas como a WikiFX para evitar golpes forex e tomar decisões informadas.
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