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Resumo:Este artigo analisa as implicações dessas tendências para o mercado forex mundial, destacando os impactos em pares de moedas como USD/EUR, USD/CNY e o papel do ouro como ativo de reserva.
Data de Publicação: 24 de junho de 2025
Tempo de Leitura: 6 minutos
Uma pesquisa recente do Fórum Oficial de Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF), publicada em 24 de junho de 2025, revela que os bancos centrais globais planejam diversificar suas reservas, reduzindo a exposição ao dólar americano e aumentando os investimentos em ouro, euro e yuan. Impulsionada por tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 2 de abril, e por esforço geopolítico, essa mudança sinalizando uma reavaliação dos fluxos financeiros globais. Este artigo analisa as implicações dessas tendências para o mercado forex mundial, destacando os impactos em pares de moedas como USD/EUR, USD/CNY e o papel do ouro como ativo de reserva.
A pesquisa da OMFIF indica que o dólar, antes da moeda mais popular entre os bancos centrais, caiu para o sétimo lugar em preferência, com 70% dos entrevistados citando o ambiente político dos EUA como desincentivo. A expectativa é que a participação do dólar nas reservas globais de câmbio caia de 58% para 52% até 2035. Essa diversificação, impulsionada pelas tarifas de “Liberation Day” de Trump e incertezas políticas, já provocou turbulências nos mercados, com o índice DXY registrando-se quedas em 2025.
Dica para Investidores: Monitore o índice DXY e os fluxos de capital globais. As posições vendidas no USD podem ser vantajosas, mas o stop-loss é essencial devido à volatilidade.
A OMFIF relata que um terço dos bancos centrais, gerenciando US$ 5 trilhões, planeja aumentar suas reservas de ouro nos próximos dois anos, com 40% promovendo incrementos na próxima década. O ouro, que já registra compras recordes, é visto como um ativo seguro em meio a sobrecarga geopolítica e fragmentação comercial.
Dica para Investidores: Considere posições longas em ouro (XAU/USD) como hedge contra quedas do dólar. Acompanhe relatórios de reservas de bancos centrais para antecipar movimentos.
O euro é a moeda mais procurada no curto prazo, com 16% dos bancos centrais oferecidos para aumentar suas reservas nos próximos 12 a 24 meses, ante 7% no ano anterior. A OMFIF projeta que a participação do euro nas reservas globais subirá de 20% para 22% em 10 anos, com fontes revelando uma recuperação de 25% até o final da década, impulsionada por maior confiança pós-tarifas do Liberation Day e esforços da UE para integrar mercados de capitais.
Dica para Investidores: Posições compradas no EUR/USD são promissoras, mas acompanhe os avanços na integração de mercados de capitais da UE para avaliar a sustentabilidade.
No longo prazo, o yuan é o favorito, com 30% dos bancos centrais previstos para aumentar suas reservas, triplicando sua participação global para 6% até 2035. Apesar disso, os controles de capital e a conversibilidade limitada do yuan restringem seu apelo imediato, mantendo-o atrás do euro no curto prazo.
Dica para Investidores: Explore pares como AUD/CNY para capturar o crescimento do yuan. Monitore as políticas do Banco Popular da China para sinais de liberalização.
A diversificação das reservas dos bancos centrais para ouro, euro e yuan marca uma transição no mercado forex global, com o dólar perdendo dominância em meio a tarifas e déficit geopolíticos. O fortalecimento do euro no prazo curto e o crescimento do yuan no prazo longo, aliados à valorização do ouro, criam oportunidades para os traders, mas também aumentam a volatilidade. Os investidores devem monitorar indicadores como o DXY, reservas de bancos centrais e políticas da UE e da China, utilizando hedges e estratégias técnicas para navegar esse cenário dinâmico.
Palavras-chave: Dólar americano, Euro, Yuan chinês, Ouro, Mercado forex, USD/EUR, USD/CNY, Bancos centrais, Desdolarização, Tarifas Trump, Geopolítica 2025
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